The Show — Um tributo ao ABBA

The Show — Um tributo ao ABBA

Há 14 anos, compartilhei aqui no blog minha enorme alegria em poder ir ao ABBA — The Show, um cover incrível do ABBA, uma das minhas bandas favoritas e minha maior trilha sonora de adolescência. Foi surreal estar na beira do palco, bem encostadinha na grade, vivendo o que eu sabia que seria o mais próximo possível da experiência de ver meu quarteto querido ao vivo. Desde então vi vários anúncios de apresentações, desse e de outros projetos, e pensava em comprar os ingressos, mas deixava passar. Semanas atrás, porém, quando vi a venda de ingressos para The Show (o novo nome do tributo) aberta, decidi que a hora tinha chegado e comprei o setor mais barato, bem lá atrás do BeFly Hall, onde tinha ido na última vez em que fiquei tão na frente…

Show ao vivo com músicos no palco, todos vestidos de branco com detalhes coloridos. Ao fundo, um grande telão exibe uma imagem gráfica de batimentos cardíacos estilizados em vermelho, amarelo e laranja, sobre linhas e círculos interligados. A iluminação é predominantemente roxa. Instrumentos como teclado, guitarras e violinos estão visíveis, com integrantes tocando ou em pé.

Eu não sou muito dessas pessoas que têm ciúmes dos seus ídolos, muito pelo contrário: adoro quando eles atingem o hype e voltam a ganhar visibilidade… Com o ABBA é assim, mas é também a única banda que gosto de me sentir entre os maiores fãs, sabe? Sei que não é verdade, mas a sensação é boa mesmo assim. E, vou contar pra vocês, ali no fundinho onde fiquei da arquibancada, junto com pessoas que escutam as músicas há muito mais tempo que eu, adorei os comentários admirados com o fato de que eu sabia cantar todas as letras, que chorava em muitas delas e, claro, que estava dançando HORRORES! Quase não sentei na cadeira, mesmo, a maior parte do tempo estava atrás dela, onde já era a parede do lugar, num cantinho elevando pulando, fazendo coreografiazinhas e rindo demais. Se não fosse pra ser assim, nem teria ido.

Palco iluminado com luzes amarelas vibrantes e um telão ao fundo exibindo a frase “MAMMA MIA! Here we go again!” em letras grandes e coloridas sobre um fundo azul pontilhado. No centro do palco, duas cantoras em figurinos inspirados nos anos 1970 — uma de vermelho e outra de preto com brilho — dividem os vocais. Ao redor delas, músicos e backing vocals completam a formação da banda tributo ao ABBA, com instrumentos como guitarra, teclado, violino e bateria. A plateia aparece em silhueta, com alguns braços erguidos e celulares levantados. A atmosfera é festiva e nostálgica.

Apesar de o show de 2010 ter sido apenas dois anos após o lançamento de Mamma Mia!, o filme sequer foi citado na época, mas dessa vez falaram bastante dele, o que é bem legal porque muita gente ali conhece a banda por esse meio. Eu sinto que isso acontece principalmente pelo enaltecimento que o musical, em todas as suas versões, tem no TikTok, o que é sensacional… Teve até um potpourri com as músicas “menos famosas” que estão na trilha sonora, incluindo “Slipping Through My Fingers”, uma das minhas favoritas. Era o momento de descansar um pouco e cantar quietinha, curtindo o clima… O bom do ABBA, e consequentemente do The Show em si, é que tem todas as vibes possíveis. Foi essa a parte do show onde tinha mais gente cantando com certeza!

Palco iluminado com luzes roxas e brancas em feixes direcionados ao público. No centro, aparece o nome “Lasse Jonsson” em letras brancas sobre um fundo escuro, com uma imagem estilizada de um guitarrista em tons de roxo e bege à direita. A banda está posicionada ao fundo, com integrantes distribuídos em diferentes instrumentos — cordas, teclado, bateria e sopros. Várias pessoas no palco estão vestidas de branco, criando um visual harmônico e retrô. A plateia aparece em silhueta na parte inferior da imagem.

Tivemos, como sempre, uma participação especial diretamente ligada à banda, nesse caso o guitarrista sueco Lasse Jonsson, que tocou no tributo The Original Abba Orchestra e tanto na versão para o palco quanto para cinema de Mamma Mia!. A presença dele foi enfatizada justamente nesse momento de destaque do musical, mas participou em diversos pontos do espetáculo. Achei interessante porque, como a noite abriu com “Summer Night City” igualzinho da outra vez, eu esperava que minha grande favorita DA VIDA “Dancing Queen” ficasse pro bis de novo, mas não aconteceu… Em uma das fases dançantes, sem aviso prévio, as notas iniciais começaram e, ai, eu não respondo por mim quando ela toca, fiquei rouca, louca, feliz, chorosa, tudo ao mesmo tempo. Com certeza, e sempre, minha hora favorita de tudo relacionado a eles, porque nenhuma música é mais importante pra mim do que essa.

Leia também: Quando Dancing Queen se tornou minha música favorita

Telão exibe duas cantoras no palco vestidas com túnicas azuis brilhantes em estilo retrô, com detalhes claros. Elas estão de braços abertos, cantando com microfones em mãos, iluminadas por luz azulada. Acima do telão, vê-se a palavra “Porto”, indicando o nome do patrocinador do evento. O fundo é escuro, com luzes suaves e atmosfera de show.

Para além do ABBA, do The Show, de Dancing Queen, do quarteto que hoje protagoniza esse tributo e da euforia que o ao vivo traz, ainda temos o fato de que meu próximo livro, que será lançado em junho desse ano e continua o universo que começou em “Eu te amo, Philip Parker”, tem essa banda que tanto amo como trilha sonora. Ainda não posso dar muitos detalhes, mas logo-logo poderei e, cara, o que parecia impossível de se tornar mais especial ainda pra mim, se tornou. Eu digo e repito, “Thank You for The Music” a Björn, Benny, Agnetha & Frida, porque foi com eles a paixão exagerada pela música começou em mim!

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