Uma coisa que não entendo na sociedade é isso de dar rótulos para cores. Não digo dividi-las entre primárias/secundárias ou frias/quentes, nem todo o estudo da psicologia que analisa os sentimentos que despertam na gente, mas essas convenções sociais meio bobas que decidiram que cores pertencem ou não a um certo grupo. Determinar que rosa é de menina, azul de menino, criança não pode usar preto e vestir vermelho num casamento é desrespeitoso, sabe? Na minha vida isso foi, por muito tempo, tão forte que mesmo me adequando ao que esperam, tendo rosa como cor favorita, foi um problema. Uma mochila dessa cor quando criança? Não só aceitável como também beirava o obrigatório… Querer continuar assim na adolescência? Poxa, aí não, né? É muito infantil uma MOÇA da sua idade continuar com uma besteira dessas! Essa sua obsessão faz mal, hein?
Várias fases da minha vida foram marcadas por essa afirmação de que eu não podia gostar das coisas que gostava, principalmente de rosa. Por muito tempo acreditei nisso e tentei me conter, pelo menos na frente das pessoas que insistiam nas críticas, mas felizmente dentro de casa não acontecia tanto. Faltando poucos dias para entrar no 2º ano do Ensino Médio, por exemplo, minha mãe chegou em casa com uma mochila rosa, muito rosa, rosa NEON de marca 100% genérica, mas que pra mim soava como artigo de luxo. Além disso, ela encapou todos os meus livros num mesmo papel dessa cor, o que junto com o fichário e demais materiais escolares me transformava basicamente numa versão baixinha e morena da Barbie. Pra mim esse era o maior do elogios. Impressionante como uma coisinha de nada acaba sendo gigante na nossa cabecinha às vezes…
Hoje em dia o neon não me atrai tanto, só no cabelo onde preciso usar esse tipo de máscara pigmentante para fazer o rosa pegar num descolorido que não abre tanto, mas ainda sinto o ar de vitória no rosa claro de itens grande, como móveis e eletrônicos, e rosa choque pros detalhes das roupas, acessórios, materiais e todo o resto. E se a crítica vier, não escuto nem condeno… Não querendo defender os críticos de um modo geral, mas se você parar pra pensar por muito tempo as opções de materiais escolares e outros itens nessa cor realmente não favoreciam quem queria usar sem parecer infantil, era difícil achar coisas destinadas a meninas sem ser assim e o contrário também acontecia… Agora, porém e felizmente, existe mochila e todo um mundo em cor-de-rosa para todo mundo que ama usar a abusar em qualquer idade, ainda bem! Olha algumas da Imaginarium aí:
Psiu! Prest’enção! Esse post é uma publicidade da Imaginarium. Você pode conhecer os produtos da marca visitando uma de suas lojas físicas, espalhadas em diversos lugares do Brasil, e nas redes sociais Facebook, Instagram, Twitter Pinterest e no canal do YouTube.
Esse post faz parte do Especial 17 Anos de Sweet Luly, que serão completos em 26 de junho de 2021, onde estou escrevendo um texto para cada ano de vida do blog. Esse é o terceiro, referente a 2006!
Luis
Vendo a foto, me lembrei de uma mochila azul neon que tive quando mais novo, eu amava ela (hoje em dia nunca usaria uma assim rs).
E essas mochilas lindas da Imaginarium, me lembrei que sempre quis ter uma mochila de carrinho kk era sonho de consumo de criança.
Karoline Krahl
Tendo o rosa como cor favorita desde pequena e que também se manteve pra vida adulta… entendo completamente. Até minha geladeira é rosa hoje em dia pois: amo, mas sempre tem alguém pra soltar um “meio infantil, né?”
To apaixonada nessa mochila rosa da Imaginarium que você marcou como favorita!!!
Rafaela
Até pouco tempo atrás eu não usava na-da rosa, pra ser diferente da minha irmã e porque achava que não combinava comigo, hoje consigo usar alguns itens rosa.
Bianca
Eu queria tanto que a moda blogs voltasse, mas hoje em dia preferem infelizmente o YouTube, mas sigo forte e esperando que os blogs voltem com tudo. E ainda bem que você não desistiu.