Entre o final de 2018 e início de 2019, eu, Dani e Pati marcamos horário na Larissa Louise, nossa tatuadora favorita, para fazer duas tatuagens cada. A primeira, que pedia por esse agendamento em conjunto, é nosso trevo de amigas-irmãs, fonte de várias visualizações diárias aqui nesse blog desde então e já até copiada pelo Pinterest afora, cheia de significados que a gente adora. As segundas eram diferentes, mas dentro da mesma temática, já que cada uma decidiu fazer uma representação do próprio signo solar (Câncer, Touro e Peixes, respectivamente). As meninas já tinham definido que fariam suas constelações em lugares diferentes, que acabou sendo o mesmo na hora, o lado direito da costela, onde eu já tenho o última frase de “Harry Potter e as Relíquias da Morte” desde antes. Eu, por outro lado, escolhi não só uma região do corpo diferente, mas também a imagem.
A real é que eu não gostava da constelação de Câncer de jeito nenhum. Ela é mais ou menos um Y tortinho de cabeça pra baixo e achava meio bobo, sabe? Não conseguia me enxergar ali por isso. No lugar dela optei por um caranguejo, animal que é a principal representação do signo e que define nosso esteriótipo em diversos pontos… O interior molinho que a natureza cobriu com uma casca grossa pra proteger, a tendência de andar pros lados desgovernadamente quando acuados, o apego pelo lar a ponto de não conseguir sair dele e, claro, a fincada de pinça bem dada em quem ameaça tudo isso. Eu me identifico com TODOS! Já tinha uma line art que era doida pra tatuar, feita pelo DFT, então mandei mensagem pedindo autorização, recebi resposta positiva e encaixei, junto com a Lari, o desenho bem no ombrinho esquerdo.
O resultado ficou absolutamente maravilhoso!
E aí esse post podia parar bem por aqui, né, significado apresentado, foto postada, vida que segue? Nana-nina-não, mores, pois a INVEJA se apoderou do meu ser e não permitiu. Quando vi as constelações das meninas lá, lindas, fininhas, estrelares, ah, não, eu quis a minha também! O formato que antes não me agradava antes começou a soar simpático a cada nova referência que eu encontrava até que, de repente, a solução surgiu na minha vida… Vi uma tatuagem linda, feita de estrelinhas, sem constelação nem nada, só elas isoladas, espalhadas pelo ombro da moça da foto. Meu olhos brilharam! Já consegui enxergar algo parecido em mim. À medida que eu navegava iam aparecendo outras, com luas e outros astros junto, pronto, questão solucionada, desejo oficializado, marquei o horário ainda em 2019, pouco depois do meu aniversário, quando o Sol ainda estava em Câncer. (Inclusive, esse ano, entra amanhã!)
Como boa canceriana que sou, chorei com o resultado.
Chorei porque o lugar escolhido, a região das costas perto do ombro, dessa vez o direito, mexe com minha auto estima demais já há algum tempo porque eu tenho MUITAS marcas de espinha ali e na época que fiz a tattoo elas tinham voltado com força, foi bem quando decidi parar de tomar anticoncepcional… A neura que já tinha passado alguns anos antes depois de umas fotos bem legais que tirei tava voltando toda de uma vez. E veio a Lari, com essa tatuagem, e transformou tudo em estrelas! Ela também colocou uma lua, que é regente do signo, Saturno, porque eu tava bem na época do seu famoso, e uma galáxia lá longe, pra dar um “tchan”. Ficou a coisa mais linda do mundo e a única coisa que lamento é o fato de não vê-la com frequência.
Eu amo o fato de que essas duas tatuagens aparentam diferentes, mas representam a mesma coisa e têm traço parecido. Amo que ficam em lados opostos de uma mesma região do corpo, mostrando que sou canceriana de frente e costas, direita e esquerda. Amo tudo, nas duas! Às vezes me dá um siricutico de fazer uma terceira com o símbolo também, mas em seguida me acalmo, respiro, lembro que tenho muita arte legal pra estampar esse corpo ainda e pouco dinheiro pra colocar em prática, então deixarei que essas cumpram seu papel astrológico e, quando puder, parto pras próximas, de valor tão sentimental quando o Sol me faz ser.
Esse post faz parte do Especial 17 Anos de Sweet Luly, que serão completos em 26 de junho de 2021, onde estou escrevendo um texto para cada ano de vida do blog. Esse é o décimo quarto, referente a 2017, ano em que fui tatuada pela primeira vez.
Emerson
Adorei suas tatuagens pois elas são minimalistas e eu amo o minimalismo! Também sou de câncer, embora não ligue muito para signos.
Boa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia