Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda

Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda

Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda (Freakier Friday)
Pôster oficial do filme Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda. À esquerda, uma mulher de cabelo ruivo-alaranjado preso , veste um elegante vestido vermelho com laço volumoso e expressão surpresa, com a mão no rosto. À direita, uma idosa, de cabelo grisalho solto, veste um conjunto esportivo azul vibrante e faz uma pose confiante, apontando para cima com o dedo indicador. O fundo é dividido em faixas verticais coloridas, com tons de roxo e verde. No topo, estão os nomes das atrizes Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan. Na parte inferior, o título do filme aparece em destaque: seguido da informação 'Em agosto, somente nos cinemas'. Elenco: Lindsay Lohan, Jamie Lee Curtis, Chad Michael Murray, Julia Butters, Sophia Hammons, Maitreyi Ramakrishnan, Manny Jacinto, Haley Hudson, Christina Vidal, Mark Harmon, Vanessa Bayer, Rosalind Chao
Direção: Nisha Ganatra
Gênero: Comédia
Duração: 111 minutos
Ano: 2025
Classificação: 10 anos
Sinopse: “Anos depois de Tess e Anna sofrerem uma crise de identidade, Anna agora tem uma filha e uma futura enteada. Enquanto enfrentam os desafios da fusão de duas famílias, Tess e Anna descobrem que um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar.” Fonte: Filmow.

Comentários: As gerações Y e X deram as mãos na nostalgia e animação quando foi anunciado pela Disney o filme Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda, continuação de Sexta-Feira Muito Louca, lançado em 2003 e um grande queridinho dos fãs das maravilhosas Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan. Nessa nova história, lançada 22 anos depois, elas reprisam seus papéis de Tess e Anna, uma dupla de mãe e filha que viveram a estranha experiência de trocar de corpo no início do Terceiro Milênio. Agora, em seus novos papéis de avó aposentada e mãe solo-produtora musical, elas provaram que a oportunidade bate duas vezes na mesma porta — e que a segunda batida pode ser ainda mais forte — quando, no amanhecer do jantar de ensaio de casamento de Anna, aparecem trocadas outra vez, mas não entre si e sim com a filha e futura enteada dela, ambas adolescentes!

Acho que quando um filme que a gente gosta ganha novas versões, sejam remakes ou continuações, fica aquele medinho de não fazer justiça, né? Ainda mais se tratando de uma distância temporal tão grande entre o primeiro e o segundo e de ser comédia, tornando o ambiente bem propício para o exagero caricato e piadinhas sem graça… Normalmente eu sou de boa com isso porque o original vai continuar ali, sem ser “estragado” pelo lançamento, se desgostar é só ignorar, mas sei que muita gente não consegue lidar. A questão é que o elenco incrível me deixou MUITO animada para essa sequência e, sabe a melhor parte? Não fiquei NEM UM POUCO decepcionada: a história é muito incrível, divertida e gostosa de assistir! Até vi ao outro na véspera, para me preparar, e no final ri mais no novo do que nele.

Quatro personagens aparecem juntas no interior de uma casa, todas com expressões de surpresa e preocupação. À esquerda, uma jovem de cabelo loiro-escuro, ondulado e solto, usa um conjunto de moletom cinza com calça esportiva. Ao lado dela, outra mulher, de cabelo ruivo-alaranjado, liso e comprido, veste um pijama de seda rosa com estampas brancas e segura a cabeça com as duas mãos, aparentando choque. À direita, uma mulher mais velha, de cabelo grisalho, liso e na altura dos ombros, usa óculos e um pijama azul-marinho de cetim, apontando para frente com intensidade. A última personagem, à extrema direita, é uma jovem de cabelo preto liso, dividido ao meio e preso em duas tranças, que usa um pijama azul-claro com babados e segura as mãos em frente ao peito, também assustada. O cenário tem paredes claras e um quadro desfocado ao fundo.

Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda: imagem via LA Times

Uma das coisas mais deliciosas é como ele conseguiu atualizar os conflitos geracionais de forma leve e significativa. Enquanto no longa de 2003 a relação de Tess e Anna era marcada por um embate direto, agora vemos o salto dessa dinâmica para cumplicidade, mesmo quando ainda discordam. O roteiro soube explorar o fato de que envelhecer significa passar por diferentes camadas de maturidade, como a fase idosa inesperadamente energética contrastando com a adulta, mãe, exausta, tentando equilibrar a cliente que demanda muito do seu tempo e vida pessoal. Essa abordagem sobre envelhecimento, em duas perspectivas distintas, trouxe profundidade para uma comédia familiar, um ganho enorme se comparado ao primeiro. É claro que existem exageros, e eles são até esperados nesse tipo de trama, mas funcionam bem: não incomodam nem enfraquecem a história. Na verdade, o humor dele é forte e identificável, as piadas foram atualizadas com sucesso!

E não dá pra terminar sem celebrar o ressurgimento de Lindsay Lohan nos últimos anos! É uma alegria ver como ela está segura de si e atuando de forma tão carismática quanto sempre foi. Além disso, teve um presentinho especial para quem acompanhou o primeiro filme: a volta da icônica banda Pink Slip! Cara, eu AMO esse nome! Quando a guitarra entrou e “Take Me Away” começou a tocar, foi impossível não sentir arrepios de nostalgia, me vi com 13 anos de novo, cantando mentalmente, eufórica do jeitinho que a música já tinha causado lá atrás. Foi um daqueles momentos que fazem o coração bater mais forte, porque não é só sobre a cena em si, mas principalmente a memória afetiva bem servida. A cereja no bolo de uma continuação que conseguiu ser divertida, emocionante e servir fan service na medida certa.

Trailer:

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