Entre Cartas e Amores

Entre Cartas e Amores

Eu lembro direitinho qual foi o primeiro post do Entre Cartas e Amores que me marcou pra valer… O título era “Amores Estrela Cadente” e foi parar numa lista de Links da Semana aqui, de tanto que gostei. Sabe quando você sente que poderia ter escrito cada uma daquelas palavras? Foi assim mesmo. Eu tinha acabado de voltar de uma viagem muito especial que tinha me dado o que eu achava que se encaixava ali (mal sabia o que estava por vir), o frio na barriga das lembranças que essa leitura me causou foi tão forte que parecia que tava acontecendo tudo de novo.

Entre Cartas e Amores

Depois disso me tornei fã da escrita da Karol. Até quando ela produz sobre o que não posso me identificar eu tô lá, cheia de sentimentos. Acho que falar de amor tem disso, não importa muito como foi o sentimento, mas se já sentiu alguma vez consegue visualizar um pouco o do outro, ainda que nunca seja 100% igual. Talvez por isso o blog dela seja tão gostoso de acompanhar: a gente não sabe se é “baseado em fatos reais”, mas sempre poderia ser. Mesmo quando o texto é de um dos colaboradores é sempre ótimo, faz jus ao estilo, dá aquele match que leva ao casamento, de tão perfeito pra todo e qualquer momento. É um blog que conversa com o coração, e taí alguém com quem é bom a gente deixar um interlocutor falar.

Não foi à toa que ela é, inclusive, a autora de um dos dois depoimentos de blogueiros (e leitores beta) que foi parar na quarta capa do meu livro quando decidi colocar a tão sonhada versão impressa dele pra acontecer! Eu queria dois, um de cada gênero, e ela e o Adriel foram os primeiros nomes que me vieram à mente porque vejo ambos publicando livros ao longo dos tempos que estão por vir… Não dava pra colocar qualquer pessoa, mesmo porque não foi qualquer pessoa que recebeu antes da hora. Ainda assim, podia ter mandado pra outros e tirar os textinhos dali, né? Mas não precisei, já tinha quem era ideal e vai ser sempre com orgulho pessoal que vou saber que eles topara entrar pra sempre na minha história, em todos os sentidos da palavra, desse jeito.

É legal porque depois que a gente conhece a pessoa as coisas fazem ainda mais sentido, sabe? É óbvio que uma libriana convicta teria um espaço pra registrar relações, com foco nesse plural! É sentimento demais emanando de uma pessoa só pra não deixar em público. Fico feliz demais que ela tenha optado por fazer isso, o que começou em mim com uma metáfora astronômica se transformou em sorrisos frequentes de canto de rosto a cada palavra. Já são (mais de) 3 anos fazendo questão de acompanhar, e eu sei que não é por aí que vai parar. Obrigada, Karol, por transformar suas cartas e seus amores em deleite pra leitores, sua maneira é a melhor possível que existe pra converter o presente numa forma de nos presentear.

“Sempre que me perguntam, digo que escrevo sobre amor. Mas essa é a maior mentira que eu conto. Eu não escrevo sobre amor. Escrevo sobre você. – Entre Cartas e Amores

Interação United Blogs

Esse post faz parte da BLOGAGEM COLETIVA de dezembro do United Blogs, que tem como tema da vez AMIGO SECRETO: “escolha um blog que você conheceu através do nosso grupo, ou um blog que você acompanha e que faz parte do grupo e faça um post dedicado a ele”. Veio ao ar bem início do mês porque pra escolher o ECEA (assim como no caso do livro) eu nem precisei parar pra pensar… Vjea outros textos participantes em Imprevistos Musicais, Mundinho da Hanna, Essência de Flor, Estante da Pipoca, Mais Paz e Amor e Epílogo em Branco

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  • Ruby

    Que texto lindo! É incrível quando a gente gosta e se identifica assim com algum blog nesse mundão da internet, né?
    Faz tempo que não passo lá no Entre Cartas e Amores, mas depois disso tudo que você falou, me bateu uma certa saudade hehe Vou ir dar uma passada por lá <3

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  • Vitória Bruscato

    Oi Luly! Primeiramente, obrigada por participar dessa blogagem coletiva tão especial. Certeza que a Karol vai ficar muito feliz ao ler o post!
    O blog dela é demais mesmo, e é muito legal a gente se identificar com um texto tão bem, né?

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  • Karoline Krahl

    Luly, levei dias pra conseguir organizar as ideias e poder vir aqui te agradecer por esse post, por esse relato que mexeu demais com meu coraçãozinho, não só pelo carinho que você colocou em cada palavra mas também porque me fez repensar muitas decisões.
    Esse ano eu pensei inúmeras vezes em não seguir mais com o Entre Cartas. Pensei em deixar de lado, apesar de todo o amor que tenho por ele, porque a vida vem e às vezes a gente sai do trilho, entra na rotina e vai no automático. Fiz isso nos últimos muitos meses. Não foram exatamente fáceis pra mim e no meio de tanta loucura deixar esse projeto “pra lá” parecia um caminho fácil, afinal, uma coisa a menos pra eu me preocupar, né? Mas não. Não é. E mesmo com todo o carinho que tenho por cada texto e cada minuto que empreguei pra criar e cuidar daquele espaço, foi esse post aqui, essas suas palavras, que me fizeram voltar a enxergar isso. O entre cartas vai muito além de mim. Sempre foi. Quando a gente escreve sobre amores, sobre sentimentos, sempre vai além. É sempre um pouco sobre mim, que preciso escrever aquilo mas também é sempre sobre um outro alguém que em algum momento também precisa ler.
    Quando eu criei o Entre Cartas eu estava saindo do pior momento da minha vida. Ele me resgatou. E eu precisava ser lembrada disso. De que ele jamais vai ser “algo a mais pra se pensar” e sim um espaço de troca de amores, de recomeços.
    Quando eu abri esse post e comecei a ler, comecei a chorar na hora. E li várias e várias vezes, cada vez percebendo mais ainda como a ideia de desistir era idiota. Então Luly, perdão pela demora de conseguir escrever algo aqui nessa caixinha, mas eram tantos pensamentos confusos toda vez que tentava que preferi esperar entender tudo que esse teu post tinha causado em mim.
    Tu já tinha me presenteado esse ano com poder participar de uma conquista tão importante pra ti, e pra mim também, e agora cê conseguiu me resgatar de uma das ideias mais bestas que já tinham passado pela minha cabeça. E eu simplesmente nunca vou saber te agradecer por isso. De me presentear com esse “tapa na cara” tão carinhoso. Obrigada por essas palavras, obrigada por me lembrar porque eu amo tanto essa blogosfera e esses laços que a gente cria “cruzando” sem querer por outros blogs e escritores por aí. Obrigada. Obrigada. Obrigada.

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