Há alguns meses agendei uma viagem mais ou menos à trabalho para São Paulo, com objetivo de ir à ArPa, minha feira de arte preferida entre as que já estive presente. Participei dela, de certa forma, em todas as edições anteriores, não queria perder essa, então providenciei transporte e hospedagem para estar lá no último dia… Pesquisando sobre o que mais poderia aproveitar na cidade naquele fim de semana, caí na real que era a oportunidade perfeita para FINALMENTE assistir ao vivo um dos meus musicais favoritos, WICKED – A História Não Contada das Bruxas de Oz! Sou apaixonada por histórias do universo de O Mágico de Oz, um livro infantil que muito me marcou, essa peça (e, agora, o filme) é a adaptação que mais gosto para além do original, mais até que o clássico de 1937… É ÓBVIO que não deixei passar, né?

No mundo ideal eu teria sentado bem pertiquinho do palco e visto cada detalhe minúsculo das expressões faciais dos artistas? Sim! Mas estar presente era mais importante do que esperar por isso? ÓBVIO! Comprei uma cadeira lá atrás, na penúltima fileira, e no dia cheguei super cedo, queria viver o processo com calma… Tirei uma foto na bolha da minha queridinha Glinda pois, claro, estava de rosa, mas como pedi uma das funcionárias para tirar e ficou muito feia, nem vou postar, hahaha. Curti bastante os cenários do saguão do Teatro Renault e, quando finalmente subi para ver se já tinham liberado a entrada, descobri que tinha dado a sorte de pegar o elenco principal! Tinha prometido pra mim mesma que curtiria mesmo se não fossem Myra Ruiz e Fabi Bang nos papéis protagonistas, mas quando a confirmação veio, não vou mentir, fiquei até mais animada.

Eu sou meio certinha nessas questões de não fotografar ou filmar ambientes onde não é permitido, então só tenho registros do antes e dos agradecimentos… Ainda assim, deixo meu depoimento de que Wicked Brasil é um acontecimento! Ouso dizer que nem na Broadway a experiência seria tão intensa, apesar de contar com as versões originais das músicas… Juro, coisa de louco! Cenários, efeitos, figurinos piadas, artistas, orquestra, interação com a plateia e vozes, tudo ali é simplesmente perfeito. Já tinha assistido muitos TikToks dessa montagem de 2025, mas a tela não te prepara pro impacto de estar ali. No final do primeiro ato, com Desafiar a Gravidade, a moça sentada ao meu lado me entregou um lenço de papel, toda fofinha, porque eu soluçava TANTO de emoção que parecia que estava passando mal… Gente, a gata VOA, viu? E voa com força, afe, de arrepiar!

Apesar de o segundo ato ser mais corrido e extremamente melancólico, eu não conhecia as músicas de cor como as do primeiro, fiquei bem absorta no que estava acontecendo, sentindo as sensações e me chorando novamente com a carga emocional que ele traz. Durante o intervalo, duas garotas que estavam mais ou menos perto de mim foram embora para “não pegar spoiler do próximo filme”, mas achei um tiro no pé sem tamanho porque, pra mim, não estragou em nada, muito pelo contrário! Estou milhões de vezes mais animada para Wicked – For Good, que estreia em 20 de novembro, ouvir uma prévia das músicas que já vivi ao vivo no teatro no trailer, que lançou 4 dias depois da minha ida, foi especial demais! Para quem ama musicais essa definitivamente é uma das melhores experiências que podem ser vividas, e ainda bem que vivi!

