Coca Cola é uma coisa que vem sempre trazendo prazeres na minha vida a cada golinho. E minha Coca Cola favorita é aquela que vem na garrafa de vidro individual, a famosa KS! Não sei se o modo de armazenar torna seu gosto diferente, se é porque o gás fica mais concentradinho ali ou porque elas estão sempre geladas na medida certa, mas é a melhor, ponto final! Uma pena que venha tão pouquinho, queria uns 2 litros pra alegria durar mais… Se eu bebesse o néctar dos deuses e ele tivesse o gosto que mais gosto com certeza seria esse!
Ronronados, a qualquer hora do dia ou da noite. Procurando por um cafuné, agradecendo comida, a alegria de voltar pra casa após a vacina ou de me ver chegando depois de algumas horas fora. Ronronados distantes, que querem ficar por ali, por perto, sem encostar. Alguns no meio da madrugada, só pra chamar atenção (e dá até uma mini raiva em ser acordada sem motivo nenhum). Aqueles que querem confortar quando estou chorando mesmo sem entender o motivo, ou tentando participar da alegria quando damos muita risada. Os que pedem carinho ou que acontecem porque o carinho veio antes. O barulhinho que sai da Arwen quando ela está feliz é uma música pros meus ouvidos!
Aquela notificação favorita nas redes sociais… Você sabe de qual estou falando! Que vem de uma pessoa específica, seja um “Amei” na foto que você ficou bonita ou mesmo um comentário meio piadista. A janelinha que desce no alto da tela de celular avisando que chegou uma mensagem nova dessa pessoa, seja ela inesperada ou uma resposta pro assunto que você mesma foi lá e puxou. Até mesmo uma nova publicação que aparece em primeiro lugar na sua linha do tempo, pra causar o risinho lateral que só as saudades boas sabem trazer…
“Objeto saiu para entrega ao destinatário.” – a vontade é colocar uma cadeira na port de casa, até o entregador passar!
Inclusive, já que mencionei entregas e encomendas, não dá pra deixar de falar do maior dos hobbies: bonecas! Pegar as caixas de pequenas coisinhas pra arrumar minhas Fashion Dolls, cada uma com sua personalidade e muito jeitinho, pra depois fotografá-las, é quase terapêutico! Aí vem a hora de editar as fotos, selecionar mentalmente quais, quem sabe, podem ser usadas em um texto algum dia… Compartilhar com quem também ama! E mais gostoso ainda do que as bonecas em si são as miniaturas que compõe o “universo” delas… Acho que se eu fosse pro Japão um dia ia dar pra montar uma mini cidade na minha mala, de tanta que eu ia trazer… Ai, ai, “sonhar um sonho impossível”, por enquanto!
Mas nem só de diversão se fazem os momentos de alegria… Porque terminar um trabalho, entregar tudo muito bem feito pro cliente, ah, é MARAVILHOSO! O fim do job é o momento de maior alívio desesperador pra quem é “freelancer”. Alívio porque é hora de receber, yey! Desespero porque, bem, depois daquele nem sempre tem outro e você fica sem saber quando vai receber de novo. Mas foco no que é bem, no que é bom, e dinheiro para “patrocinar” outros prazeres é bem bom!
O dia de ir à psicóloga! Nossa, esse é um dia de alegria! Ficar repensando tudo o que aconteceu desde a última visita pra não esquecer de falar o que é importante até chegar lá e, claro, a conversa tomar todos os rumos inesperados que precisava. O andar carregado e apressado da chegada se transformar em passos leves, aliviados e descompromissados na saída! Essa conversa com uma quase estranha (ou não) que no fim das contas não passa de um bate papo profundo com a gente mesmo. O que, se parar pra pensar, é papear com a pessoa mais importante da nossa vida!
Achar 31 pequenos prazeres e escrever sobre cada um deles por, no máximo, 5 minutos, um por dia ao longo de um mês para, depois, publicá-los. Dá vontade de continuar, de ignorar o número sugerido pela proposta e ir compartilhando mais ao longo dos anos, sem parar!
“Prazerzinho” 29/31: As mini coisinhas!
Esse post foi inspirado na proposta #95 do Creative Writing Prompts, que oferece mais de trezentas ideias legais para desenvolver sua escrita criativa. É o 20º entre os 25 que me propus a escrever até outubro de 2018. Essa proposta específica foi dividia em quatro partes, sendo essa a última delas.
Fernanda Rodrigues
Menina, não dá nem pra acreditar que você tem 31 (com essa carinha de 20!). Adorei o texto e como você faz de cada detalhe, aparentemente particular, algo tão universal. Me identifiquei bastante (principalmente com esse lance da psicóloga, pq tbm sofro dessa ansiedade de ficar repassando a semana na cabeça até despejar tudo lá no consultório).
Que post mais gostoso de se ler!
Beijos,
Fê
Clayci
Nem preciso fazer uma publicação assim, pq vc descreveu a mesma coisa que eu sinto e com as MESMAS COISAS.
Só a coca cola que eu consegui me desapegar rs.. mas OLHA ESSA MINIATURA hauahiahuhauiha.
Carla
Amei ler seu artigo, amo a coca KS também, sempre tive essa dúvida também porque é mais gostosa rs. Queremos coca de 20 litros rsrs.
Ana Carolina Domingues
Que post mais gostosinho de ler, me fez lembrar de várias situações que vivi bem do jeitinho que você descreveu hahaha
E essa foto? Achei demais
Juliana
Oi, Luly! Tudo bom?
Que fofo esse post, principalmente a parte dos ronrons <3 Não sabia que você tinha adotado uma gatinha. Na época que te visitava há uns anos acho que você não tinha, fiquei em dúvida. Que feliz por você!
Nunca fui numa psicóloga, eu quase consegui sentir o prazer descrito nas suas palavras 🙂
Beijos!
Luly Lage
Eu adotei no meio do ano passado! Ela tem 10 meses ainda e é minha primeira gata, realmente antes não tinha. Mas veio na hora certa e tá valendo a pena =D
Elaine Cardoso
Olá Luly, engraçado que tenha coisas tão pequenas que faz um bem danado, um recadinho inesperado, um ronronado ou um latido, coisas gostosas que a vida nos proporciona, chamo de mini momentos de felicidade plena, você esquece de tudo e dos problemas é a melhor coisa que existe, bjs.