– Outro dia passeando pela internet afora li, em algum lugar, a expessão “querer fazer parte da panelinha”, ou algo assim. Eu realmente não lembro onde foi, mas isso me levou a várias reflexões, lembrei de uns posts que rolaram no Flickr a uns tempos atrás e me pus a pensar em como a famosa “panela” virou uma espécie de tabu na vida da sociedade infanto-juvenil.
– Eu SEMPRE fui da turma dos “fracos e oprimidos” quando tava na escola. Acho que desde a quinta série, ou sei lá. Enquanto os outros andavam em panelinhas eu dizia que andava em “canequinhas”: grupos muito menores com os quais ninguém se importava. Eu não via nada de mais nisso, nunca quis ser conhecida pela escola inteira, mas também não fazia questão de evitar isso na vida: simplesmente acontecia de eu me relacionar mais com aquelas pessoas. E desde sempre, estando nesse meio, tinha um ou outro que queria que a sala de aula fossem um grupão de amizade, que todos se amassem e as panelas deixassem de existir. Mas sempre achei isso uma hipocrisia danada. Primeiro porque nós não estamos no Estados Unidos da América, não existem tribozinhos separadas dos atletas, dos nerds e etc, então não acontece de alguém querer mudar de estilo e sentar na mesa do lado e nem momentos High School Musical onde todos revelam ser mais do que são e saem cantando isso pela escola. E segundo porque o que as pessoas consideram panela eu costumo chamar de amizade. Porque se você gosta de alguém, se identifica com alguém, ótimo, fiquem amigos e andem juntos. Sem contar que isso é sempre mutável: vão chegando pessoas novas, você vai se aproximando de pessoas “velhas” e aí novas amizades, digo, panelas vão surgindo.
O legal é que pode ser uma panela, mas uma panela com a “tampa” normal, e não uma panela de pressão, são coisas diferentes! Não acho certo grupos oprimindo os que são diferentes (posso dizer por mim mesma) e nem pessoas que se fecham pras outras simplesmente por não querer abrir espaço pra novas amizades. Mas é bom ter grandes amigos na vida, e é bom ter uma panela se é isso que ela vai significar pra você.
– Um exemplo bom que tenho disso é do único lugar onde não fui “fraca e oprimida” na vida: os Bonecontros de Belo Horizonte. Quando fui no primeiro já tava feliz em ter minha irmã e uma amiga já conhecidas para nunca ficar sozinha, mas logo de cara pessoas foram me conquistando, eu as conquistei e isso gerou o que hoje chamamos de @centoeoito: três pessoas que me fazem feliz em todos os momentos e que muita gente vê como uma panelinha formada ali. Mas a gente gosta de estar uma com a outra, somos amigas, oras, por que não levar isso adiante?? Só para não parecer estar “excluindo” os outros?? Ninguém tá excluindo ninguém, ninguém tá se excluindo, a gente tá simplesmente vivendo em sociedade, simples assim. Não quer dizer que não gostamos de outras pessoas, que não conversamos com outras pessoas, só é mais forte.
– Não precisamos ser queridos por todos, principalmente se com isso não somos muito queridos por alguns. Eu confesso que já passei muito tempo da minha vida querendo que algumas pessoas valorizassem mais minha presença na vida delas, mas se essas pessoas precisam da aprovação mundial, e se assim temos que acabar com a panela, comigo não funciona. Eu não me fecho para ninguém, mas gosto de ter com quem contar, quem abraçar e, principalmente, ter alguém querido pelos lugares onde eu passei, tornando especial cada uma das minhas queridas canequinhas!!
WE HEART IT
Camilla Müller
Oie!
O Paul é um fofo, ele vai fazer mais shows aqui no Brasil no fim do ano, não é? Acho que eu vou!
Eu sempre fui da panelinha das minhas amigas nerds e de certa forma excluídas. De uns anos para cá, comecei a me enturmar mais, conversar mais com todo mundo. Mas é claro que tem aquela amiga que eu tenho mais afinidade.
Realmente tá muito frio né? E aqui é um frio não tão frio, como você disse. Então, se você coloca muitos casacos, já fica com calor.
Bjonas!
Helaine
Eu tbm sou da tribo da “canequinha”. Na verdade nunca gostei de chamar muito atenção, sempre fui mais na minha 🙂 Luly, vc por acaso já recebeu a lembrancinha do Just Lia pelo top leitoras de maio? É que mandei meu endereço à ela, mas não sei se ela recebeu tudo certinho…hehe. Beijinhos!
Luly
Não recebi… Mas provavelmente a Lia tá esperando todo mundo mandaro endereço, ou voltar de viagem ou os Correios que são enrolados mesmo, haha
Açu
Sempre fui uma pessoa bem aberta a novas amizades, mesmo qdo elas vinham de panelinhas que jamais me incluiriam nelas… Mas sei lá… descobri que com o passar do tempo, por mais q vc lute para não formar panelinhas, elas surgem automaticamente, nem q for a panelinha dos que não fazem parte das outras panelinhas! ahuahauahuaha… XD
Hj em dia mesmo, temos nossa panelinha de bonequeiras, né? ^.~
Bjinhus, Luly!!! =***
Tayná
Eu nunca nunca fiz parte dos grupos populares, até hoje não faço parte de grupo nenhum! Minha irmã que sempre fez parte das panelinhas, ainda faz, onde chega é popular. Mas eu nunca fiz questão de me adequar aos outros para me inturmar 😀
Gih
adorei o post flor
eu não sei dizer qual seria a panelinha da minha epoca.. certamente tinha um grupo maior que eu nunca nem quis passar perto, mas meu grupo era bem grande e uma coisa que eu NUNCA fiz foi menosprexar quem queria entrar na “minha caneca” haha
kisses
Vitor
No caso da minha sala de aula há uma coisa diferente. Existem as tais panelas e os grupos de afinidade, mas relacionamento geral não é segregativo. Adro isso!
LANY
Panelas sempre existem, mas no meu tempo de universidade elas se dividiam apenas por afinidades, mas todo mundo se dava bem e o clima era ótimo rsss
saudade de vc flor, tem post novo lá no blog rss
xerim
Lari
Mas acho que essas panelinhas são necessárias, já que o ser humano precisa de um grupo que ele se identifique mais e pá 🙁 Viver fora de uma panelinha ou canequinha é bem pior né? ç.ç Você se sente um pouco deslocado.
Eu não era de me fechar, mas com algumas pessoas to tendo que fazer isso pra evitar certas coisas.
Mas na minha sala nem tem como ter panelinha, já que tem só 20 pessoas na sala (a escola tem essa tradição de pouco aluno na sala), e olha que é muito bom hweiurhweouirwe.
Beeijo, Lu.
Poly
eu sempre fui da turma dos fracos e oprimidos
hahahha
acho mto legal o cento e oito *_*
amizade é assim, a gente nao escolhe, simplesmente acontece.
🙂
Gabriel
eu tambem sempre fui do grupo dos fracos e oprimidos. bate \o
ah eu tinha que comentar o post passado, entao vou comentar aqui, que saudade que eu sinto do fantastico Mundo de Bob, era muito bom, por que que nenhuma emissora passa de novo né? ai fica passando só esses desenhos que não prestas, é um absurdo kk
Xoxo (:
Juli
Tava lendo sobre isso hoje. Só precisamos estar cercados das pessoas que nos querem bem de verdade. Não precisamos mais do que isso! Beeeijos
Renatinha
Eu era uma “fraca e oprimida” quando estava na escola. Mas meu grupo não seria considerado como esse. Não sei se tive a sorte dos amigos que restaram daquele tempo terem feito parte de panelinhas diferentes em anos atrás que se uniram lá no 3º ano pra formar a grande panela que somos hoje!
Agora, nunca vi sala mais dividida que a minha da faculdade! Era uma rivalidade entre as turmas de praticas (as chamadas Ps), era rivalidade na própria P… No fim todo mundo tava se pagando de amigo… #meenganaqueeugosto
Eu fazia parte de uma, mas essa que ue fazia parte me irritava de vez em quando e acabei achando uma que me acolheu bem (e onde ainda sou amiga das meninas)…
Panelinhas fazem parte da nossa vida! Isso é um fato. Agora cabe a cada um saber se se encaixa ou não nela!
ps: ainda tô surtando com o trailer!
;*
Lili
Entonces… Eu acho que nunca parei pra pensar em panelinhas assim… Panelinhas pra mim eram aquelas que excluiam as outras pessoas por excluir…
E eu sei que um mucado de gente vê o @centoeoito como uma panelinha, mas pra mim o @centoeoito é um grupo de AMIGAS que gostam de se reunir pra conversar, falar bobagem, dividir as alegrias, as tristezas e as inquietações… Uma AMIZADE muito linda! Que tem nome porque a gente tem planos pra viagens e talz… 😉
Eu acho que ao vivo nunca parei pra observar com calma mesmo as talz panelinhas porque a bem da verdade passei minha vida muito sozinha. Uma parte porque quiquei de colégio em colégio em colégio e outro lado porque eu me excluia mesmo… Eu tinha uma vida muito diferente das crianças da minha idade… Meus pais se separaram cedo (na época era incomum), sofri com a perda do meu avô muito cedo, meus pais tinham profissões incomuns… Eu vivia muito no mundo dos adultos… No colégio sempre tinha uma ou duas amigas, mas nada muito próximo… Minha melhor amiga sempre foi minha mãe… Minha base de amigos era no lugar onde eu passava as férias… Mas lá não tinha panela… Na quadra todo mundo era amigo de todo mundo… Claro que as vezes meninas faziam coisas de meninas e meninos faziam coisas de meninos, mas a maior parte do tempo estavamos todos juntos jogando baralho, ouvindo música, comendo sorvete ou falando bobagem…
:****
Camilla Müller
Oie Miga? Tudo bem?
Postei no Sugar Dance, ok? Bjonas!
Paula
Panelinhas são coisas naturais da vida, a gente se aproxima de quem nos faz bem, e nem todo mundo consegue agradar a todos. Sempre tive “grupinhos” de no máximo 3 ou 4 amigos, mas não deixava de andar com grupos maiores, só não rolava a afinidade que era com a minha panelinha ;D
Daninha
Sempre ficava dentro de “panelinhas” mais fechadas e mais “conhecidinhas” mas, sinceramente, que bem isso me fez? Acho uma denominação equivocada. São apenas amigos andando em grupos. Você pode andar de um lado para o outro se quiser, mas é provável que crie uma amizade mais forte com aqueles que mais convive.
Olha o Barão! As duas “panelinhas”. Foram boas demais, mas é óbvio qual me fez mais bem.
Olha agora, o @centoeoito! Quem sabe com ele (ou se preferir, com elas) não se consegue realizar um sonho de infância? E enquanto não realiza, por que não se reunir para falar abobrinha.
Acho que prefiro muito mais um grupinho do que uma GALERA. É mais pessoal, sei lá!
Daninha
Ah! P.s.: I love you!
Vi :)
Me fez bem ler isso! 🙂