Sabe aquele bichinho de pelúcia que muita gente tem desde pequenininho, que dorme juntinho sempre e leva pra onde for? Aquele que é quase uma marca registrada quando criança e, à medida que vai se tornando adulto a pessoa passa a ouvir o questionamento “Você ainda dorme com isso?”? Que os parentes até sabem o nome que lhe foi dado?
Pois é. Inicialmente eu não tive um desses. Ou então devo dizer que tinha muitos, o que no fim das contas é a mesma coisa de nem ter, de qualquer forma.
Rolaram VÁRIOS bichos de pelúcia favoritos pra isso, e até algumas bonecas, mas nenhum deles era “o escolhido”. Por muito tempo foi aleatório, o que tava agradando mais no momento, o que era mais acessível, sei lá. E isso continuou além da infância, entrou na adolescência e foi AÍ que a magia aconteceu. No meu aniversário de 16 anos eu fui presenteada pelo meu grupo de amigas do colégio com um cartão da Hello Kitty com “10 Coisas Que Amamos Em Você” e ela, minha nova e definitiva companheira… Cherry Pink, a elefante cor de rosa!
Também conhecida como “a elefofa mais fofofanta do mundo”!
Eu tinha decidido chamá-la de “Amora”, já que era assim que apelidava essas amigas, às vezes. Uma delas não gostou porque chamava a própria prima desse jeito, então não deu… A outra sugeriu “Cherie”, porque achava que eu combinava com a vibe francesa e tudo mais. Aí gostei mas mudei pra “Cherry”, porque cereja era uma das minhas frutas favoritas! Pronto, Cherry, que desde então divide comigo noites de sono e insônia que nem se eu quisesse conseguiria contar. Cherry, o início de um amor que não dá mais pra negar.
Leia também: Elephant Parade em Belo Horizonte
Porque a partir daí eu me tornei uma apaixonada por elefantes!
Foi uma paixão dessas que surge devagarzinho… Quando eu ia no zoológicoos fotografava cheia de afeto, passando mais tempo naquela grade do que em qualquer outra do local. Comecei uma coleção de Dumbos por aqui, alimentada por algumas amigas, depois que comprei uma das minhas Fashion Dolls numa edição vestida do personagem. Meses se passaram, anos também, escrevi histórias onde eu os coloquei… Primeiro como coadjuvantes, depois como capa! Aí chegamos naquele ponto onde o favoritismo foi gravado para sempre: minha primeira tatuagem foi, afinal, um elefante no pulso!
Já falei aqui mil vezes, mas não custa repetir: me identifico com eles! Eu, apesar de pequena – tão diferente desses gigantes – também sou dramática e muito sensível! Tento ao máximo ser empática e adoro viver… “Em manada”. Acho um MÁXIMO que sejam uma sociedade matriarcal e tento sempre admirar as fêmeas de um modo geral, tanto entre humanos quanto no reino animal. Meio que temos tudo a ver. E que bom que isso surgiu com ela, a pelúcia cor de rosa não tão brilhante quando antes, mas que recebeu milhares de lágrimas de tristeza e alegria enquanto abraçada, sorrisos e risadas enquanto estava ali do lado, mordidas e carinhos da sua “irmã” felina, Arwen. Já ganhei alguns outros da mesa cor, de pessoas igualmente queridas que sabem do meu amor, mas Cherry… Ela é primeira, eterna, ela é única!
Esse texto é resultado do Desafio Surpresa United Blogs, literalmente uma surpresa! Foi perguntado “Se você tivesse que criar um nome pro seu blog com base no objeto que está a sua direita neste momento, como seria?” e depois todo mundo descobriu que estava desafiado a escrever um post tendo como título o que havia respondido. E o meu foi “Elefante cor de rosa” porque, como sempre, o que estava mais perto à minha direta era a própria Cherry!
Vitória Bruscato
Eu tenho algo que dorme comigo desde pequena: uma blusa que era da minha avó. Não largo por nada!
Já disse em outro post aqui que também gosto muito de elefantes, e que amor suas amigas te darem uma pelúcia aaaaaa eu quero!
Fiquei muito feliz em ver você participando do desafio! Seu post ficou sensacional! <3
Stephanie Ferreira
Elefantes são animais incríveis demaaais! Sua inteligencia é invejável! Mas eu também nunca tive um bichinho que dormia junto, fui dessas também que tive várias pelúcias em diferentes épocas e cada uma representa uma época diferente da minha infância.
Beijão