Toda transição, por melhor ou mais comum que seja, deixa marcas na nossa vida, e o período escolar não poderia ser diferente. Na Educação Infantil entramos praticamente bebês para iniciar o processo de socialização, passamos para o Ensino Fundamental onde somos crianças que aprendem coisas diferentes todos os dias, aí vem o Ensino Médio cheio de seus adolescentes que aprofundam ao máximo o que foi dado antes até, enfim, ir para faculdade mergulhar de vez na vida adulta. Eu senti MUITO essas transformações, lembro direitinho de cada uma delas, de como eu só tinha dois cadernos no terceiro período (e de tarefa e o de atividade) e na primeira série passei a ter um para cada matéria, de como deixei de ser uma simples estudante e virei vestibulando ao terminar a 8ª e ir para o primeiro ano… Lembro TANTO de como foi difícil ter entrado na faculdade tão novinha e descobrir sozinha que meus trabalhos deveriam ter cabeçalho e ser digitados, que não tinha mais uniforme e eu teria que escolher o que vestir de manhã… Mas ainda assim o mais marcante de abrupto de todos foi um “meio do caminho”, da 4ª para a 5ª série, porque aquilo definiu de vez que eu não era mais criança, era uma pré-adolescente mesmo não querendo entrar nessa fase nova e continuar amando minhas Barbies ao invés de decidir quem era o cara mais bonito do colégio.
É impressionante como adolescer é um verbo que vem cheio de regras, né? Mesmo se eu passasse o fim de semana inteiro brincando com a minha irmã ou até com as amigas, não poderia deixar ninguém saber de uma “infantilidade” daquelas (e vejam só, eu “brincando” de boneca até hoje!). No natal ganhei um fichário de um personagem que não gostava tanto, mas usei mesmo assim porque ninguém usava caderno mais. E a mochila de rodinhas então? Em menos de uma semana eu puxei pra fora as alças dela e passei a usá-la nas costas porque era coisa de criança! E ainda assim ela continuava não sendo o ideal porque, ah, o real símbolo de maturidade naquela escola era ter uma mochila da Kipling! As meninas mais legais tinham não só isso, mas também estojo e bolsa para sair, e SEMPRE que alguém ganhava uma rolava alvoroço, era algo que não deixavam passar. Não podemos esquecer do também o lado “do contra”, uma das minhas amigas até tinha uma, mas deixava em casa para viajar e coisas do tipo, só para não aderir à “moda”. Eu confesso que não dava muita bola pra isso até completar 12 anos quando ganhei não só uma, mas DUAS delas.
Antes do dia certo minha mãe veio me contar da primeira que meu padrinho e “padrinha” (que é como chamo a minha tia esposa dele) me dariam uma, na época eu morava em Timóteo e assim que viemos passar uns dias em Belo Horizonte e recebi aquela beleza alaranjadinha fiquei tão feliz que até queria que as férias acabassem logo pra poder usar, mas isso nunca aconteceu porque logo em seguida minha madrinha me deu uma também de aniversário (essa de surpresa), que foi a que virou minha escudeira inseparável. Aquela transversal vermelhona suportou não só livros e cadernos, mas mudança de cidade, excursões, noites passadas na casa de amigas. Hoje eu ainda tenho ambas, tão usadas que nem se lavar mil vezes dá pra achar a cor original, mas ainda em PERFEITO estado prontas pra todas as ocasiões! Elas seguem pelo Fundamental, Médio, UFMG e vida afora, ganhando cada mais mais companheiras da marca, parecendo galhos coloridos onde meus macaquinhos vão se pendurando por aí. E dando uma olhada no Lookbook descobri que eu realmente sou apaixonada pelas danadas das bolsas, porque elas são SEMPRE lá! Dá uma olhada só nisso:
E isso é só uma seleção entre outros que aparecem aqui e ali enquanto vamos descendo a página, o melhor é que foi tudo se adaptando às minhas necessidades, o que antes era material de estudo hoje é de dia a dia, as bolsas da categoria Everyday se encaixam em todos esses momentos, é só procurar a sua na loja virtual! Já se passaram 14 anos desde que Blake, meu primeiro macaco, chegou e tá todo mundo aqui firme e forte formando uma família, é o tipo de coisa que se compra (ou dá de presente!) pra durar a vida toda!
E que venham muitas outras!
Amanda Z.
Oi Luly, tudo bem?
Adorei a introdução do post, realmente, teve uma época que essa bolsa/mochila era febreee, todo mundo tinha que ter para estar no “padrão” haha… Já quis muito uma bolsa dessa, mas sempre acabava escolhendo outra na hora e até os meus 20 anos, posso dizer que nunca tive uma bolsa dessa, maaas, quando comecei RA, tive que comprar uma bolsa térmica e acabei encontrando uma bem bonitinha da Kipling e claro, comprei kkk =D Aliás, ganhei de presente, mas não costumo usar muito ela! Só para levar refeições mesmo! ^^
Amore, tem post novo lá no blog, te convido a ir conferir!
Beijos
Amanda Z.
http://www.diariodelooks.com
Carolina R.
Na minha época não era moda, comprei Kipling depois de velha rs
bjs
Ana Carolina Domingues
Adorei a sua coleção de bolsas da kipling, você tem muita história com elas, sempre presentes em viagens e mudanças
Pâmela
Ai que legal!
Na época de escola, tinha uma colega de classe que tinha bolsas da Kipling e era a “mais rica” só porque tinha bolsa e estojo da marca hahaha
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Bruna WB
Guria do céu, acho que uma das minhas tristezas é nunca ter tido uma Kipling. 🙁 Adorei a sua coleção e, principalmente, as histórias de fundo que você compartilhou com a gente. Essa última vermelha tá a coisa mais linda!!
Beijos,
Bru
hellz
Oi luly!
como temos mais ou menos a mesma idade, eu lembro demaaaaaaaais da ostentação que era na escola ter uma bolsa/estojo/carteira da kipling. Fora os meninos chatos que queriam roubar os macaquinhos das meninas –‘
Infelizmente nunca tive nada da marca, acredita? tá na listinha de sonhos de infãncia a ainda realizar na infância que vivo agora HAHAHAH
dá pra ver que a kipling realmente foi testemunha ocular da sua vida! Tão bom ter boas recordações assim, né?
beijo
beinghellz.com
Fran Oliveira
Eu nunca tive uma Kipling, desde da minha infância eu era louca por esse macaquinho, tão fofo!! Amei toda sua coleção, é simplesmente MARAVILHOSA!
Beijos,
http://www.dosedeilusao.com
Lili
Lembro o tanto que cê usou essa vermelha!!! Amo as bolsas da Kipling! Uma mais linda que a outra! :***
Luly Lage
Essa vermelha tem história, as costas dela é manchada de calça jeans de tanto que uso, hahaha!
Também amo! São lindas e duram forever <3
Daninha
É incrível como cada bolsa da Kipling acaba tendo uma história e como quando eramos mais novas ter um macaco era a maior maravilha mundial. Ainda amo todos os meus e conheço cada um deles pelo nome.
São bolsas que duram muito tempo, as minhas estão ótimas mesmo tendo anos, e cabem em várias ocasiões, eu simplesmente adoro as que tenho – e as que não tenho também XD
P.s.: I love you!