As Panteras (2019)

As Panteras (2019)

As Panteras (Charlie’s Angels) *****
As Panteras Elenco: Elizabeth Banks, Ella Balinska, Kristen Stewart, Naomi Scott, Patrick Stewart, Noah Centineo, Chris Pang, Djimon Hounsou, Luis Gerardo Méndez, Nat Faxon, Robert Clotworthy, Sam Claflin
Direção: Elizabeth Banks
Gênero: Ação, Comédia
Duração: 119 min
Ano: 2019
Classificação: 14 anos
Sinopse: “As Panteras sempre estiveram a disposição para prover segurança e truques investigativos para clientes exclusivos e agora a Agência Townsend se expandiu a nível internacional, com as mais espertas, mais destemidas e mais treinadas mulheres do planeta. Mas quando um jovem engenheiro de sistemas vaza informações sobre uma perigosa tecnologia, cabe a um trio de Panteras (Kristen Stewart, Naomi Scott e Ella Balinska) entrar em ação, colocando suas vidas em risco para proteger a nós todos.” Fonte: Filmow.

Comentários: Esqueça os macacões colados, saias curtas, poses sensuais e flertes como método de trabalho! O novo “As Panteras” mostra um trio de espiãs mais forte do que nunca, com respeito absurdo aos filmes e série anteriores da franquia mas sob nova abordagem, com o “poder feminino” além da imagem, sem necessidade de sexualização e também em cargos de chefia. Para quem está cansado de reboots, já fica o aviso: não é disso que se trata o longa! A história soa como uma continuação dos anteriores, mostrando a nova versão globalizada agência Townsend, mas com personagens novas, de forma que funciona também de forma independente.

Nele Jane, Sabina e Elena, cada uma integrante de uma minoria política, ainda que isso não seja citado em momento algum (negra, não-hétero e asiática), são enviadas juntas em uma missão, lideradas pela Bosley Susan, o que por si só já é mudança em relação aos anteriores, onde cargos de poder eram todos ocupados por homens. As duas primeiras já trabalham como Panteras há anos, e Elena entra “de gaiato” após ser ameaçada por revelar os verdadeiras perigos de uma tecnologia inovadora que ajudou a desenvolver como engenheira. Essa união para impedir maiores catástrofes é apresentada com boas cenas de ação, pitadas de sentimentalismo e muito humor inteligente.

As Panteras

Imagem via Pop Sugar

As personagens principais têm personalidades definidas, mas sem uma apresentação escancarada ou assumindo um “título”. Não existe “a engraçada”, “a bonita” ou “a inteligente”, como acontece muitas vezes em filmes norte americanos, todas elas são mais de uma coisa, porque seres humanos nunca têm uma camada só, né? E mesmo dando para ler essas mulheres você fica curiosa pra vê-las a fundo, numa possível continuação que tem tudo pra acontecer. E o elenco… Ah, que elenco! Para quem está acostumada com Kristen Stewart apenas na Saga Crepúsculo, finalizada em 2012, vai se surpreender muito positivamente com a atuação dela como Sabina, está maravilhosa! Definitivamente é destaque no que diz respeito à atitude e carisma, mas sem ofuscar as outras, Jane de Ella Balinska é empoderadíssima e Elena de Naomi Scott adorável, se complementam como qualquer trio de amigas que vemos no nosso cotidiano por aí. E a cereja do bolo é Elizabeth Banks, que foi não só atriz como também diretora, provando que olhares femininos fazem total diferença em obras que têm mulheres como público alvo principal.

Outras presenças a serem destacadas, dessa vez no núcleo masculino da trama, é Noah Centineo (fora da Netflix!) e Sam Claflin, rostos muito conhecidos dessa vez em papéis coadjuvantes divertidos e pertinentes em dois “lados” distintos da história, causando mais risadas sem necessidade de exageros. Já como ponto negativo a cena inicial precisa ser mencionada, é demasiadamente acelerada com muitos cortes desnecessários, não faz justiça nenhuma ao resto, portanto não “julguem pela capa”, passa rapidinho e todo o resto é ótimo, principalmente o final que vem com, além de uma surpresinha delícia, a presença de várias das Panteras antigas, fan service presente e nem um pouco forçado. É pra ser sincera? Com todo respeito à série clássica dos anos 70/80 e à duologia do início da década 2000, mas esse é o melhor “Charlie’s Angels” de todos até hoje!

Trailer:

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  • Daninha

    Eu sou daquelas que realmente gosta dos dois primeiros filmes, a série não cheguei a ver, mas conheci o suficiente para achar emocionante suas referências presente no filme, como do que eu conheço, e muito.
    Gostei que seguiram o mesmo estilo de missão sem sentido/com sentido, galhofa, divertida e esperta. Porém dessa vez achei que o fator inteligente e empoderadora maior do que qualquer versão anterior. As mulheres foram as protagonistas, não os objetos de protagonismo, uma evolução do que já foi em sua época um grande avanço.
    Gostei super, vai entrar bosta dos filmes que sempre vou assistir se estiver passando.

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